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"O Sindicato dos Trabalhadores na Indústria do Cimento, Cal e Gesso de São Paulo foi fundado em 1933 para atender às demandas dos trabalhadores da Companhia de Cimento Portland Perus, que mantinha operações também em Cajamar, de onde vinha o cal, uma das principais matérias-primas do cimento. Com a venda da fábrica para José João Abdalla, em 1951 (anteriormente pertencia aos canadenses da Indústria Drysdale y Pease), as condições de trabalho foram pioradas e, com isso, os trabalhadores se mostravam cada vez mais insatisfeitos. Foi por meio do Sindicato dos Trabalhadores na Indústria do Cimento, Cal e Gesso de São Paulo, que os trabalhadores da “Cimento Perus” tiveram acesso à assessoria política do advogado Mário Carvalho de Jesus. O advogado do “Sindicato dos Queixadas”, experiente em lutas sindicais, introduziu apresentou aos trabalhadores o conceito de “não violência ativa”, que entre os grevistas passou a ser chamada de “Firmeza Permanente”. Em 1964, após o golpe que instituiu a ditadura militar, o “Sindicato dos Queixadas” foi o primeiro a sofrer intervenção. Lideranças como João Breno Pinto e Mário Carvalho de Jesus foram perseguidas pelo Deops/SP durante toda a ditadura. Sua sede foi construída na década de 1960 pelos próprios queixadas. Desde então, passou a assumir outros papéis, colaborando com movimentos populares do bairro. No ano de 1992, a sede foi tombada pelo CONPRESP - Conselho Municipal de Preservação do Patrimônio Histórico, Cultural e Ambiental da Cidade de São Paulo devido à sua importância histórica. "
Sindicato dos Trabalhadores na Indústria do Cimento, Cal e Gesso de São Paulo
Miniatura
AEL - Unicamp
Datas-limite
Fundado em 1933
Local de origem
Perus - SP
Sobre
"O Sindicato dos Trabalhadores na Indústria do Cimento, Cal e Gesso de São Paulo foi fundado em 1933 para atender às demandas dos trabalhadores da Companhia de Cimento Portland Perus, que mantinha operações também em Cajamar, de onde vinha o cal, uma das principais matérias-primas do cimento.
Com a venda da fábrica para José João Abdalla, em 1951 (anteriormente pertencia aos canadenses da Indústria Drysdale y Pease), as condições de trabalho foram pioradas e, com isso, os trabalhadores se mostravam cada vez mais insatisfeitos.
Foi por meio do Sindicato dos Trabalhadores na Indústria do Cimento, Cal e Gesso de São Paulo, que os trabalhadores da “Cimento Perus” tiveram acesso à assessoria política do advogado Mário Carvalho de Jesus.
O advogado do “Sindicato dos Queixadas”, experiente em lutas sindicais, introduziu apresentou aos trabalhadores o conceito de “não violência ativa”, que entre os grevistas passou a ser chamada de “Firmeza Permanente”.
Em 1964, após o golpe que instituiu a ditadura militar, o “Sindicato dos Queixadas” foi o primeiro a sofrer intervenção. Lideranças como João Breno Pinto e Mário Carvalho de Jesus foram perseguidas pelo Deops/SP durante toda a ditadura.
Sua sede foi construída na década de 1960 pelos próprios queixadas. Desde então, passou a assumir outros papéis, colaborando com movimentos populares do bairro. No ano de 1992, a sede foi tombada pelo CONPRESP - Conselho Municipal de Preservação do Patrimônio Histórico, Cultural e Ambiental da Cidade de São Paulo devido à sua importância histórica.
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Referências utilizadas no texto "Sobre"
Memorial da Resistência de São Paulo. Lugares. Sindicato dos Trabalhadores na Indústria do Cimento, Cal e Gesso de São Paulo
Nome utilizado nos documentos do CMQ
Sindicato dos Trabalhadores na Indústria do Cimento, Cal e Gesso de São Paulo
Documentos de Coleções e Fundos
CMQ REF 00025 | CMQ FNT CFO 00018 | CMQ FNT CFO 00019 | CMQ MVQ 00001 | CMQ REF 00026
Entidades Coletivas Relacionadas
Grupo J J Abdalla | Movimento dos Queixadas | Sindicato dos Trabalhadores na Industria do Cimento, Cal e Gesso de São Paulo
Entidades Individuais Relacionadas
Cruz, Sidnei Fernandes | Jesus, Mário Carvalho de | Pinto, João Breno
Lugares Relacionados
Eventos Relacionados
Greve dos 7 anos | Livro “40 anos de ação sindical transformam velha fábrica em centro cultural municipal”
Assuntos Relacionados
Democracia | Movimento operário > Greve | Movimento operário > Queixadas | Movimento operário > Sindicalismo
Autor(es) e Data de Produção/Atualização
Autor(a)/Revisora
sheila moreira
Data de Produção/Revisão
12/05/2022