1º Encontro do Núcleo de Pesquisa CMQ em Perus – Memória em Movimento

O Centro de Memória Queixadas – Sebastião Silva de Souza, em parceria com a Biblioteca Padre José de Anchieta, realiza entre os dias 18 e 20 de setembro de 2025 o “1º Encontro do Núcleo de Pesquisa do CMQ – Memória em Movimento: Práticas de Preservação em Perus“.

O encontro será realizado no bairro de Perus, em São Paulo, e tem como propósito promover o diálogo entre diferentes práticas de preservação patrimonial, valorizar experiências de memória em territórios periféricos e fortalecer a educação patrimonial como instrumento de transformação social.

Durante três dias, a programação contará com mesas de diálogo, trocas de experiências e atividades formativas, reunindo especialistas, educadores, ativistas culturais e a comunidade local.

Programação do Encontro

📅 18/09 – 19h às 21h

Mesa 1 | Patrimônio, educação e luta por memória

  • Mediação: Adriano Sousa (CPDOC Guaianás, USP).
  • Simone Scifone – O inventário participativo e o papel da universidade pública na defesa do direito à memória.
  • Regina Bortoto – Vala Clandestina de Perus: entre ocultações, violações de direitos humanos e lutas pela memória.
  • Sheila Moreira – Como preservar a memória operária no bairro de Perus?

📅 19/09 – 19h às 21h

Mesa 2 | Uso e transformação da Fábrica de Cimento Perus

  • Mediação: Prof. Me. Antonio Aparecido Fabiano Junior (FAU/Mackenzie).
  • Giancarlo Lopes – A transformação da Fábrica de Perus em Centro de Cultura do Trabalhador não é uma utopia.
  • Diego Vernille – Construir no construído: projeto de uma universidade na antiga fábrica de cimento de Perus.
  • Apresentação do projeto Parque Linear “A luta dos Queixadas”.

📅 20/09 – 14h às 17h

Mesa 3 | Extroversão de acervo: práticas de difusão da memória periférica

  • Mediação: Thalita Duarte (Grupo Pandora de Teatro).
  • Patrícia Barbosa e Angélica Müller – Memória em Jogo e em Cores: ferramentas pedagógicas do Centro de Memória Queixadas.
  • Will da Afro – União e Firmeza Permanente: moda como difusão da memória periférica.
    • Desfile da coleção União e Firmeza Permanente

👉 Inscreva-se aqui: https://forms.gle/nyBokZ7QYTpL88Yi6

👉 Participe e ajude a fortalecer a memória em nosso território!

Por que participar?

O 1º Encontro do Núcleo de Pesquisa do CMQ é uma oportunidade única de:
✔ Conhecer práticas de preservação da memória em territórios periféricos;
✔ Refletir sobre a importância da Fábrica de Cimento Perus e outras lutas locais;
✔ Participar de debates com a comunidade, educadores e agentes culturais;
✔ Fortalecer a relação entre memória, identidade e transformação social.

Serviço

📅 Quando: 18, 19 e 20 de setembro de 2025
📍 Onde: Biblioteca Padre José de Anchieta – Rua Carlos Santos Xavier de Moraes, 136 (entrada secundária), Perus – São Paulo
🎓 Declaração de participação para inscritos
🎟 Atividade gratuita – vagas limitadas

📩 Mais informações: contato@cmqueixadas.com.br
🌐 cmqueixadas.com.br
📷 @cm_queixadas

Livro de colorir é lançado pelo Centro de Memória Queixadas

Um convite lúdico para conhecer a história do bairro

Um livro de colorir foi lançado pelo Centro de Memória Queixadas – Sebastião Silva de Souza, com o objetivo de aproximar a comunidade local da história do bairro por meio de ilustrações baseadas em fotografias reais. A publicação foi criada para ser utilizada durante visitas mediadas ao espaço, tornando a experiência mais interativa, acolhedora e educativa.

Ilustrações baseadas em imagens do acervo histórico

As ilustrações do livro Livro para Colorir Queixada – foram desenvolvidas a partir de fotos reais do acervo do CMQ. Entre elas, destacam-se:

  • Estação ferroviária de Perus
  • Fábrica de Cimento Perus
  • Ruas históricas
  • Personalidades locais, como trabalhadores e líderes comunitários
  • Espaços públicos e culturais do bairro

Organizadas em ordem cronológica, as imagens permitem que o público acompanhe as transformações do território ao longo do tempo.

Educação patrimonial e pertencimento desde a infância

A criação do material foi motivada pela presença constante de crianças no CMQ, sendo vista como uma oportunidade para trabalhar a educação patrimonial e o fortalecimento do pertencimento desde cedo.

“Por isso, foi criado o livro, que é uma ferramenta de escuta e diálogo. Ao colorirem imagens do passado, as crianças, sobretudo, constroem conexões afetivas com a história do bairro e ampliam a percepção sobre o espaço onde vivem”, explica Érika Barbosa, uma das gestoras do CMQ.

Desta forma, a ludicidade foi considerada essencial na proposta: ao colorirem cenas do passado, as crianças exercitam a criatividade, o olhar crítico e a conexão com o espaço em que vivem.

Acesso gratuito e versão digital disponível

Para ampliar o alcance da iniciativa, uma versão digital em PDF foi disponibilizada gratuitamente.

📥 Clique aqui para baixar o livro de colorir em PDF

Um passo a mais na democratização da memória periférica

A publicação reforça o papel do Centro de Memória Queixadas como um espaço vivo de preservação da memória, educação comunitária e produção de conhecimento. Sendo assim, ao transformar imagens históricas em desenhos para colorir, a história de Perus é valorizada e compartilhada com sensibilidade, criatividade e afeto.

Lançamento| Centro de Memória Queixadas integra livro da REPEP sobre práticas de resistência em educação patrimonial

O Centro de Memória Queixadas – Sebastião Silva de Souza tem a alegria de anunciar sua participação no livro “Por uma nova pedagogia do patrimônio cultural: conflitos, apagamentos e práticas educativas de resistência”, lançado pela Repep – Rede Paulista de Educação Patrimonial,com apoio da FFLCH/USP e do CPC-USP.

A publicação, organizada por João Demarchi, Mariana Nito e Simone Scifoni, reúne artigos que propõem novas abordagens críticas sobre o patrimônio cultural e seu papel nas disputas por memória, identidade e território.

São reflexões sobre as desigualdades nas políticas de preservação e a potência das práticas educativas que resistem aos apagamentos.

Entre os capítulos, destacamos o artigo “Entre a realidade, o imaginário e o esquecimento: como preservar a memória operária no bairro de Perus?”, escrito por Patrícia Barbosa e Sheila Moreira, gestoras e pesquisadoras do CMQ.

O texto mergulha na luta pela preservação da memória operária e periférica no território de Perus, refletindo sobre os desafios e estratégias de resistência adotadas pelo CMQ e pelos movimentos locais.

O livro está disponível para download gratuito. Para baixar, clique aqui.

“Perus no tabuleiro da memória”promove a cultura periférica do território Noroeste

Jogo de tabuleiro desenvolvido por meio do edital “Fomento à Cultura da Periferia”, propõe atividades lúdicas e educativas para o público infanto-juvenil, fortalecendo a memória coletiva, as narrativas locais e o vínculo com o bairro de Perus.

O Centro de Memória Queixadas – Sebastião Silva de Souza (CMQ) anuncia o lançamento do jogo “Perus no tabuleiro da memória”, uma iniciativa inovadora voltada para o público infanto-juvenil. O projeto – viabilizado por meio da 7ª edição do edital Fomento à Cultura da Periferia – busca abordar, de maneira lúdica e educativa, os lugares de memória e a história do bairro de Perus, contribuindo para a difusão e a valorização do patrimônio cultural e histórico periférico.

Inspirado nos conceitos de memória coletiva e pertencimento, o jogo transporta os participantes por uma jornada que retrata as transformações do bairro. Ao mesmo tempo, estimula reflexões sobre as relações pessoais com o território, reforçando os vínculos afetivos e identitários com o bairro.

“A memória é um fenômeno coletivo e social que, embora sujeito a transformações, possui marcos que constituem o imaginário social. Esses marcos, presentes no jogo, são ferramentas para fortalecer a conscientização e o protagonismo periférico, gerando identificação e pertencimento”, diz Angélica Müller, responsável pelo núcleo Educativo do Centro de Memória Queixadas.

Desta forma, o jogo “Perus no tabuleiro da memória” não é apenas uma atividade recreativa, mas um instrumento de valorização das narrativas periféricas. Em um contexto onde memórias locais frequentemente enfrentam o risco de apagamento por narrativas hegemônicas, esta iniciativa destaca a importância de contar a própria história a partir do território.

Portanto, o projeto une diversão e aprendizado para engajar a comunidade de Perus na preservação de sua memória. Desta maneira, o jogo contribui para o fortalecimento das narrativas locais, colocando os moradores do território no papel de protagonistas de suas histórias.

Acesso ao jogo

A difusão do jogo “Perus no tabuleiro da memória” será realizada por meio de visitas às escolas da região, promovendo uma experiência educativa e lúdica para os alunos. Durante as atividades, os estudantes terão a oportunidade de explorar a história e a cultura local de maneira interativa, fortalecendo o vínculo com o território, incentivando o interesse pela memória coletiva e estimulando o sentimento de pertencimento dos moradores. 

“Todas as escolas da região poderão receber a iniciativa, mediante agendamento prévio com a equipe do Centro de Memória Queixadas, que oferecerá suporte para integrar o jogo às dinâmicas pedagógicas de cada instituição”, explica Erika Barbosa, gestora no núcleo de Articulação Territorial do CMQ. 

O lançamento oficial do jogo será dia 04 de fevereiro de 2025, às 19h, na biblioteca municipal Padre José de Anchieta, que sedia o Centro de Memória Queixadas. A entrada é gratuita!

Para se inscrever para o lançamento clique no botão abaixo:


Serviço

📅 Data do Lançamento: 04 de fevereiro de 2025
📍 Local: Biblioteca Municipal Padre José de Anchieta – Rua Carlos Santos Xavier de Moraes, 138 (entrada de cima)

Horário: 19h

“Perus no tabuleiro da memória” é mais que um jogo – é uma ferramenta de empoderamento e de valorização da história periférica. Participe e conheça essa vivência!

Centro de Memória Queixadas é vencedor do Prêmio APCA 2024

O Centro de Memória Queixadas – Sebastião Silva de Souza (CMQ) é vencedor do Prêmio APCA 2024 na área de Arquitetura, categoria Ativismo Urbano.

A Associação Paulista dos Críticos de Arte anunciou os vencedores da 69ª edição da tradicional premiação, em 21 de janeiro, durante assembleia no Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Estado de São Paulo.

Este reconhecimento celebra a luta pela valorização do direito à memória e reforça a importância do trabalho realizado pelo CMQ para território Noroeste e para a cidade de São Paulo.

A premiação amplia a visibilidade das iniciativas da equipe e, também, motiva outros territórios a preservar suas narrativas, diz Sheila Moreira, uma das gestoras do Centro de Memória Queixadas .

Outras informações sobre o Prêmio em https://www.instagram.com/apcapremio/.

Mulheres no Front celebra mulheres da Noroeste