José Queiroz Soró

Sobre

O articulador cultural José Soró foi um dos principais agentes no processo de construção do território de cultura da região noroeste da cidade de São Paulo.
Ele deixou o Estado do Mato Grosso do Sul na década de 1970, após a morte de seu pai. Veio para São Paulo em busca de oportunidades e foi ajudado por um tio chamado Gervásio. Soró também contou com o auxílio de uma família (da região de Perus), e de seu Joaquim, um pai de santo de um terreiro de umbanda.
Ao lado de Valéria Pássaro, com quem era casado, foi gestor e presidente das Casas Taiguara, um centro de acolhimento na zona norte de São Paulo. Atuou na Comunidade Cultural Quilombaque e foi um dos idealizadores do movimento de ocupações culturais no bairro de Perus. Movimento esse que deu origem à Ocupação Artística Canhoba, em 20 de fevereiro de 2016, e à Ocupação Casa Hip Hop Perus, em 27 de fevereiro de 2016 .
A partir de 2013, participou ativamente do Movimento pela Reapropriação da Fábrica de Cimento de Perus, ajudando a realizar diversos eventos em prol da memória de luta e desapropriação do prédio. Desde 2014, Soró esteve envolvido no fortalecimento do Território de Interesse da Cultura e da Paisagem Jaraguá-Perus (TICP), instrumento urbanístico aprovado no Plano Diretor da cidade paulistana, em 2014.
José Soró faleceu aos 55 anos, por conta de um ataque cardíaco, em 31 de outubro de 2019.