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Mudou-se para Perus em 1949. Breno, como era chamado pelos amigos, esteve à frente do Sindicato dos Trabalhadores do Cimento, Cal e Gesso de São Paulo por muitos anos. Trabalhou Fábrica Fundição Progresso, na Lapa, na função de apontador de produção. Ali, teve contato com operários que reivindicavam melhores condições de trabalho, participando da greve geral em 1953. Demitido, no ano seguinte Breno foi trabalhar na Fábrica de Cimento como 1/2 oficial de mecânico de manutenção. Em 1956, foi escolhido pelos operários para integrar, como suplente, a diretoria do Sindicato, do qual se tornaria presidente em 1960. No ano de 1962, quando eclodiu a greve que viria a durar sete anos, Breno foi um dos principais dirigentes da paralisação que reuniu 3500 trabalhadores de quatro sindicatos. Ele teve um papel fundamental na conscientização dos operários sobre a importância da luta. Anos mais tarde, em 1979, fundou a Comissão Antiviolência de Perus (que depois passaria a ser o Centro de Defesa dos Direitos Humanos Carlos Alberto Pazzini). Também é um dos fundadores da Associação dos Aposentados de Perus. Esteve no Sindicato até 1982, quando se aposentou. Breno, que também esteve na luta pela reapropriação da Fábrica, dedicou toda a sua vida à defesa dos trabalhadores e, também, dos direitos humanos. Em 1997, foi reconhecido como cidadão paulistano. Morreu em 2002, deixando Teresinha do Rosário, com quem se casou, em 1953, e teve sete filhos.
João Breno Pinto
Miniatura
Datas-limite
06/10/1932 | 12/2002
Local de origem
Felixlândia - MG
Sobre
Mudou-se para Perus em 1949. Breno, como era chamado pelos amigos, esteve à frente do Sindicato dos Trabalhadores do Cimento, Cal e Gesso de São Paulo por muitos anos.
Trabalhou Fábrica Fundição Progresso, na Lapa, na função de apontador de produção. Ali, teve contato com operários que reivindicavam melhores condições de trabalho, participando da greve geral em 1953.
Demitido, no ano seguinte Breno foi trabalhar na Fábrica de Cimento como 1/2 oficial de mecânico de manutenção. Em 1956, foi escolhido pelos operários para integrar, como suplente, a diretoria do Sindicato, do qual se tornaria presidente em 1960.
No ano de 1962, quando eclodiu a greve que viria a durar sete anos, Breno foi um dos principais dirigentes da paralisação que reuniu 3500 trabalhadores de quatro sindicatos. Ele teve um papel fundamental na conscientização dos operários sobre a importância da luta.
Anos mais tarde, em 1979, fundou a Comissão Antiviolência de Perus (que depois passaria a ser o Centro de Defesa dos Direitos Humanos Carlos Alberto Pazzini). Também é um dos fundadores da Associação dos Aposentados de Perus. Esteve no Sindicato até 1982, quando se aposentou.
Breno, que também esteve na luta pela reapropriação da Fábrica, dedicou toda a sua vida à defesa dos trabalhadores e, também, dos direitos humanos. Em 1997, foi reconhecido como cidadão paulistano. Morreu em 2002, deixando Teresinha do Rosário, com quem se casou, em 1953, e teve sete filhos.
Referências utilizadas no texto "Sobre"
Élcio Siqueira. Uma vida em defesa da liberdade e da justiça. Jornal X, São Paulo, ago./ set. 1997, p. 05 | Antônio Fragoso, Domingos Barbé, Câmara Helder, Mário Carvalho de Jesus, João Breno, Kunz Lepargneur. A Força da Não-Violência: a firmeza-permanente. São Paulo: Edições Loyola, 1977
Nome utilizado nos documentos do CMQ
PInto, João Breno
Outras formas de nome para este mesmo verbete
Breno | João Breno
Documentos de Coleções e Fundos
CMQ MVQ 00009 | CMQ MVQ 00007 | CMQ MVQ 00008 | CMQ MVQ 00011 | CMQ PERI 00020 | CMQ REF 00001
Entidades Coletivas Relacionadas
Associação dos Aposentados de Perus | Centro de Defesa de Direitos Humanos Carlos Alberto Pazzini | Companhia Brasileira de Cimento Portland Perus | Sindicato dos Trabalhadores na Industria do Cimento, Cal e Gesso de São Paulo
Entidades Individuais Relacionadas
Lugares Relacionados
Eventos Relacionados
Assuntos Relacionados
Preservação > Memória coletiva > Centro de cultura e memória | Violência do Estado > Ditadura Militar | Movimento operário > Greve | Movimento social | Movimento operário > Queixadas | Movimento operário > Sindicalismo
Autor(es) e Data de Produção/Atualização
Autor(a)/Revisora
Sheila Moreira
Data de Produção/Revisão
09/02/2021
Autor(a)/Revisora
Rosa Gomes
Data de Produção/Revisão
11/05/2022