Mulheres Queixadas: Dona Cida
Dona Cida – Apparecida de Souza – nasceu em 18 de novembro de 1930, no interior de São Paulo, da região de Sousas, distrito pertencente à cidade de Campinas.
Trabalhou desde a infância em lavouras e como governanta, chegando a viver algum tempo nos Estados Unidos e no Canadá com a família para qual trabalhava.
Mudou-se com a sua família para Perus, onde conheceu o queixada Sebastião Silva de Souza.
Na época ele trabalhava em uma loja de materiais para construção muito tradicional do bairro, a Casa Maia. Ela trabalhava na casa da família Maia, dona do estabelecimento.
Casaram-se em 12 de outubro de 1957 e tiveram seis filhos: Antonio (@toninho.souza.5076 ), Antonia (@toninhamoreira61 ), Maria de Lourdes, Arací , Vital e Silvana (@stellasilvana ).
No início da Greve de 7 Anos, Cida (como era conhecida) já tinha dois filhos (Antonio e Antonia) e estava grávida de @lou.oliveira.98 .
A gestação pouco acompanhada por Sebastião por conta dos eventos relacionados à Greve.
Cida já trabalhava fora e na época da Greve precisou dobrar seus esforços para dar respaldo a sua família: limpava casas, lavava roupa e cozinhava para fora.
Ela contava com a ajuda de sua mãe, Dona Joaquina, uma mulher cafuza, de muita fibra, que acolhia os filhos do casal no período em que eles estavam fora.
Se o seu Tião conseguiu participar da Greve foi porque Cida estava sempre dando apoio da forma que podia. Essa parceria se estendeu ao longo da vida dos dois.
Cida também trabalhou na @bibliotecapadrejoseanchieta e na escola Brigadeiro Gavião Peixoto.
Faleceu em 2011, aos 81 anos, após sofrer uma série de AVCs.